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Tráfego para artistas musicais: Como funciona?

Recentemente, tive a oportunidade de fazer tráfego para alguns artistas e bandas. Confesso, mergulhei fundo, como já disse antes: sou adepto a novas experiências. Mas esse papo de hoje não é sobre mim e nunca é, é sempre sobre você aprender com o que já fiz. Então, vamos falar de tráfego para artistas musicais.

Como disse antes, só falo do que eu fiz ou que me aprofundei com o conhecimento de quem já fez, jamais ensinaria algo que só vi e que não testei. Recentemente fiz o tráfego de 3 artistas do forró (bem grandes até) e quero compartilhar o conhecimento adquirido e os principais pontos do ramo da música e também de tráfego para artistas musicais.

O gestor de tráfego não tem que entender só de tráfego (ferramentas, estratégias e etc), ele tem que entender principalmente de como certo ramo funciona. Então entendendo os objetivos e aspirações do ramo da musica, podemos criar uma estratégia de Tráfego para chegar no resultado desejado.

Como funciona o tráfego para artistas musicais?

Quando se analisa o modelo de negócio uma banda ou artista podemos inferir que as principais formas de monetizar o trabalho dele são duas: shows e plataformas. Como comecei a fazer tráfego no período de pandemia ainda não fiz nada que envolvesse shows, então não vou entrar nesse âmbito. No lugar de show vou dar ênfase nas nossas queridas lives.

Tráfego para artistas musicais

Plataformas

Uma das maneiras que os artistas são monetizados hoje em dia é colocando suas músicas em plataformas de streaming de música e ganharem conforme as pessoas ouvem aquela música/album/EP. Então é muito simples esse modelo: quanto mais gente ouve, mais o artista ganha.

Plataformas como Spotify, Deezer, Apple Music e o próprio Youtube já agem dessa maneira. Todas as plataformas tem planos gratuitos e pagos, pra quem não paga um plano premium são exibidas propagandas. Então o fluxo de dinheiro é muito simples de entender nesse caso:

  • Anunciantes – Plataforma – Artistas
  • Assinantes – Plataforma – Artistas

Claro que a plataforma ganha o dela, na verdade ela pega todo o dinheiro e distribui conforme os direitos autorais dos artistas. Como todas são empresas consolidadas, elas precisam de caixa para se manter e continuarem a manter o serviço ofertado. Concluindo, é simples: quanto mais audiência, mais dinheiro!

Lives

As lives funcionam de maneira similar, a diferença é que tudo ocorre num período específico de tempo (o que a live ocorre). Os patrocinadores pagam para serem exibidos durante a transmissão, quase todas as lives tem (inclusive alguns patrocinadores dão o nome da live).

A maioria das lives ocorrem no YouTube, e se você seguir todas as diretrizes de forma correta o vídeo também pode ser monetizado de acordo com número de visualizações. Outras plataformas de lives como a Twitch (plataforma de streaming de games) já estão aceitando a música como um meio de entretenimento e também monetizam os artistas através de diferentes tipos de assinaturas.

Google ou Facebook Ads?

Já falei antes que depende muito do ramo do seu cliente para escolher por onde começar quando falamos em plataformas de tráfego. Atenção e Intenção, lembra? Bom, quando falamos do ramo da música, ele abrange bem os dois. Principalmente porque o YouTube é um dos maiores veiculadores de música do mundo e ele pertence ao Google, então sempre tem gente procurando coisa nova pra ouvir.

Google Ads

O principal foco do Google Ads quando se fala em música é o YouTube, então pode-se fazer campanhas de divulgação de músicas novas, clipes e álbuns como propaganda de outros vídeos. Não vou entrar em detalhes das possibilidades quanto aos tipos de anúncios possíveis.

Mas quando falamos em segmentações podemos escolher:

  • Palavras chaves – As palavras pesquisadas pelos usuários;
  • Outros canais – Você pode veicular um anúncio seu no canal do concorrente;
  • Vídeos sobre determinados assuntos;
  • Dados demográficos – Idade, sexo e profissão, por exemplo;
  • Interesses específicos – Que normalmente vai ser relacionado ao seu nicho;
  • Remarketing – Pode-se anunciar para pessoas que passaram pelo seu canal ou viram seus vídeos.

Facebook Ads

No Facebook podemos veicular os anúncios para interesses e localizações que envolvam seu estilo musical, é mais pertinente anunciar uma banda de forró em regiões nordestinas, por exemplo. É difícil ter interesses relacionados às bandas em específico (principalmente para bandas pequenas), por isso tem que se virar nos 30 com os interesses, localizações e dados demográficos que tem lá para chegar no seu público alvo.

A segunda opção é anunciar para públicos de envolvimento com sua página, que são as pessoas que já te curtem e interagem com seu perfil. Assim você já pode distribuir seu conteúdo para pessoas que tem uma grande chance de consumir e gostar dele. Essa opção não funciona bem quando você quer distribuir para pessoas que não te conhecem (chamamos essas pessoas de público frio).

A última opção (e uma bem efetiva) é uma especialidade do Facebook, chamada de públicos semelhantes (chamamos de lookalike). Esse tipo de público pega um público de base e procura no banco de dados pessoas que não te conhecem com interesses e comportamentos similares a essa base. Então há uma grande possibilidade desse público semelhante passar a gostar do que você produz.

É com estratégias como essas que podemos fazer o funil de consumo de conteúdo:

Não te conhece (público frio) – Te conhece (público morno) – (público quente)

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