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cada dia um pouco mais inteligente menos burro

Bom demais para ser ignorado: uma síntese

E se eu te disser que a frase: “trabalhe com o que ama e você nunca mais precisará trabalhar” é uma grande mentira?

Pois é. Quando eu li essa teoria pela primeira vez eu também discordei junto com todas as fibras do meu corpo, mas eu fiquei curioso e me aprofundei mais.

Hoje, eu acabei indo pra o lado de que o trabalho dos nossos sonhos não é fazer o que se ama e sim ser recompensado por ser bom no que faz.

Este artigo é uma síntese do livro “So good they can’t ignore you” do Cal Newport.

Não acredite em mim, eu tenho cases

Steve Jobs: Na universidade, Jobs abraçava a cultura hippie e vivia intensamente o espírito de liberdade — sem se importar muito com tecnologia. A partir de uma oportunidade que ele viu de fazer um dinheiro, a Apple surgiu. O discurso “Conecting the dots” fala um pouco sobre isso.

Harrison Ford: Depois de falhar como ator pela primeira vez, o famoso Indiana Jones era carpinteiro nos sets de filmagem e nutria certa paixão por trabalho manual. Ele teve uma oportunidade inicial como ator de elenco e depois subiu até chegar onde chegou.

Vera Wang: tinha como paixão inicial a patinação artística. Treinou para as olímpiadas de 1968 mas não se classificou. Trabalhou como editora de moda na Vogue e depois fundou sua própria marca de vestidos, se tornando referência.

Arnold Schwarzenegger*: Sendo apaixonado pelo bodybuilding e musculação, ele não cogitava virar ator, onde ficou amplamente conhecido. Depois disso, acabou virando político, sendo governador da Califórnia.

*Tenho que concordar, Arnold é um dos exemplos mais fracos desse argumento pois é comum se destacar em um nicho menor e subir para o mainstream (TV, cinema, política, música, etc)

Além do que foi citado, você conhece pessoas que aspiravam ser alguma coisa e acabaram tendo sucesso em lugares totalmente distintos do que aspiravam.

Esses exemplos corroboram do tamanho do perigo de dedicar todos os esforços para se fazer o que ama, explicados pela hipótese da paixão.

Não siga sua paixão

A HIPÓTESE DA PAIXÃO: “O caminho padrão para encontrar o emprego dos sonhos se resume a encontrar primeiro o que amamos fazer e depois encontrar um trabalho que faça jus a esse amor.”

Porém, o mundo real não funciona tanto dessa forma.

PAIXÕES SÃO RARAS: Existem algumas coisas que fazem paixões serem verdadeiras: (i) elas duram por quase toda sua vida, (ii) ela é presente no seu dia a dia e (iii) ela gera motivação quase que instantânea para fazer as coisas relacionadas a ela. A maioria dos sentimentos que temos durante nossa vida geralmente não se configuram nesses fatores.

Imagine todas as paixões que você teve em sua vida:

  • Quais delas foram realmente duradoras?
  • Quais delas corroboraram para você se tornar uma pessoa melhor?
  • O que você gostava há 5 anos atrás ainda se mantém hoje?

Resumindo: as grandes paixões que temos na nossa vida são passageiras e sempre mudam.

Vou dar um exemplo pessoal: eu amo música. Não tocar instrumentos ou compor. Mas, a parte estrutural de criar algo que evoque certos sentimentos e que dure por muito, muito tempo na cabeça das pessoas (Você com certeza ouve algumas músicas de muitos anos atrás).

A não ser em alguns projetos dentro do meu círculo de competência, eu nunca trabalhei diretamente com música.

No meu caso, a música cumpre todas os requisitos de uma verdadeira paixão:

  • É algo que está presente na minha vida desde minha infância – Duradoura
  • Raramente faço alguma coisa sem música – Ela é presente no meu dia a dia
  • Eu adoro ver coisas relacionados a música – Ela me motiva

Porém, mesmo assim, eu não sei se me daria bem trabalhando com música. Eu tenho um sentimento que a magia sumiria. Então, no máximo, coloco ela dentro de projetos paralelos.

A VERDADEIRA PAIXÃO LEVA TEMPO: Muitas das coisas que realmente amamos são construídas ao longo do tempo e pode ser possível começar com um sentimento de repulsa. Porém, ao entender as nuances e propósito real daquela coisa — que no início conhecíamos tão pouco — passamos a criar um sentimento positivo. Sentimento que, no futuro, pode transformar-se em algo que realmente gostamos — uma paixão verdadeira.

  • Quantas coisas você odiava fazer e começou a gostar com o tempo?
  • Qual é o preço do sentimento de ser reconhecido em algo que você faz a tanto tempo? Mesmo que não seja a paixão da sua vida.
  • Você já teve o sentimento de “valeu a pena!” depois de trabalhar duro em algo que nem queria no início?

NADA É PERFEITO: Mesmo fazendo o que gostamos, encontramos situações de “copos meio cheios e vazios” como tudo na vida. Então, a expectativa que fazer o que ama nos levará para um ambiente que pareça que não estamos tendo problemas ou trabalhando pode ser uma grande falácia.

Quase tudo o que faremos na nossa vida terão consequências ruins e boas ao mesmo tempo. Temos que pesar quando abrir mão do curto prazo pra focar no longo e quando nosso longo prazo está respaldado para buscar recompensas imediatas.

*Se eu fosse você leria esse parágrafo novamente.

EXCEÇÕES: A mídia nos enchem de histórias onde pessoas que fazem o que amam conseguem um sucesso extremo. Essas histórias nos fornecem pílulas de motivação que nos fazem acreditar nos nossos maiores sonhos.

Porém, essas histórias são exceções.

E nós acabamos acreditando nelas como se fossem regras e geralmente aceitamos que fazer o que ama não só nos levará ao emprego dos nossos sonhos, como também a um sucesso extremo — tanto financeiro quanto em reconhecimento.

Quer conseguir o seu emprego dos sonhos? Seja bom e ele virá de tabela.

O caminho é simples, mas não é fácil: seja bom

Não é muito complicado de fazer essa associação, mas os melhores empregos são dados para profissionais raros, que teriam muitas ofertas para ir para qualquer lugar. Por serem raros, eles ganham mais privilégios para trabalhar em determinado lugar.

Eles são bons demais para serem ignorados.

A MENTALIDADE DO ARTESÃO: Quando olhamos para a visão da paixão, estamos olhando para o que o mundo nos pode oferecer. Mas, do lado do artesão, temos o que podemos oferecer ao mundo, de forma que ele nos retribua depois. Então, o objetivo é ficar bom e assim o emprego dos seus sonhos virá até você.

  • Mentalidade da Paixão: o que o mundo pode te oferecer
  • Mentalidade do Artesão: o que você pode oferecer ao mundo (e ele irá te retribuir)

A paixão diz que o trabalho dos sonhos é um presente, pensar como um artesão diz que é uma recompensa.

CAPITAL DE CARREIRA: Sabendo que você precisa “comprar” seu trabalho dos sonhos, a moeda para fazer isso é o capital de carreira, que é ganho desenvolvendo habilidades raras e valiosas para o mercado.

  • Demanda e oferta mandam no mercado de trabalho
  • Se você tem algo que a demanda é alta e a oferta é baixa (por ser rara), você será bem recompensado
  • Desenvolver capital de carreira permite ofertar algo raro e escolher a área certa permite buscar uma boa demanda

Mas nem sempre isso dá certo.

Quando buscar desenvolver capital de carreira pode te levar a um lugar complicado:

  1. Quando o trabalho possui poucas oportunidades para recompensar habilidades relevantes
  2. Quando o trabalho é focado em algo que não faz bem para o mundo (ou é ilegal)
  3. Quando o trabalho te força a trabalhar com pessoas que você realmente não gosta

Mas, quais são as boas práticas para me tornar bom em algo (sem papo de coach)?

Se tornando um artesão

Pelo conceito geral do livro, artesões são pessoas que acabam ficando bom em algo único através de:

  • Prática deliberada e focada
  • Tempo dedicado ao desenvolvimento de uma habilidade
  • Possuir vasta experiência nesta atividade

Para se tornar um artesão, existem alguns hábitos que ajudam:

1 – O MERCADO DE CAPITAL: Entendendo o conceito de capital de mercado, existem alguns tipos de mercado que geram um contexto onde será mais fácil ou difícil conseguir o emprego dos sonhos, dado as habilidades que você desenvolveu. Os dois tipos de mercado são:

  1. Winners-take-all (Vencedor leva tudo): é raro se diferenciar nesse mercado, porque existem apenas habilidades específicas para se desenvolver e muitas pessoas brigando pelas vagas
    1. No caso do Brasil: concursos públicos, carreiras executivas, música e TV
  2. Leilão: é mais fácil (mas ainda não tão fácil) conseguir algo nesse mercado. Existem mais oportunidades e ele é mais flexível em relação as habilidades a se desenvolver para alcançar uma boa carreira.
    2. No Brasil: mercado de tecnologia, artesões em geral (incluindo pedreiros, pintores, etc) e mercado de educação

2 – O TIPO DE CAPITAL: O mercado que você está define a forma que você vai se desenvolver.

Winners-take-all: Onde a diferenciação é rara tem premissas muito bem definidas de desenvolvimento.

  • Um planejamento de longo prazo é essencial nesse tipo de mercado
  • Foco em se destacar é mais importante do que um planejamento assertivo
  • A adaptação aqui ocorre em uma menor frequência

Leilão: Nesse caso, a flexibilidade é a chave. Você vai precisar entender bem o que é necessário desenvolver e recalcular as rotas várias vezes em cada iteração.

  • Planejamentos de curto prazo são mais efetivos aqui
  • É possível crescer aos poucos, como se fossem degraus em uma escada
  • A adaptação é muito frequente ao desenvolver um capital do tipo leilão

3 – SER BOM = ALCANÇAR METAS: Agora, você já tem um planejamento efetivo das habilidades que você precisa desenvolver — ou, no caso de um mercado de leilão, sabe qual é o seu próximo passo. O próximo passo é transformar esse planejamento em metas de curto e médio prazo.

Uma boa forma de transformar um planejamento em metas alcançáveis e factíveis é fazer uma engenharia reversa:

  1. Defina as habilidades a serem desenvolvidas
  2. Veja quais delas tem prioridades altas, médias e baixas
  3. Crie um escopo temporal, distanciando as habilidades de baixa prioridade e colocando próximo o que tem alta prioridade
  4. Para cada intervalo de tempo, descreva como você irá desenvolver essas habilidades
    1. Estudo: habilidades teóricas (como estudar para uma prova)
    2. Prática: habilidades aplicáveis no trabalho que você quer conseguir
    3. Ambos: habilidades que demandam conceitos e prática
  5. Crie um calendário completo de habilidades, como você irá desenvolvê-las e quando

Dica: utilize OKRs como o modelo para definição de metas

Porém, se tornar bom não tem a ver com um bom planejamento e transformá-lo em metas. Tem a ver com alcançar essas metas.

4 – PRÁTICA DELIBERADA: Por mais que o nome seja bem auto sugestivo, a prática deliberada é mais uma ideologia do que um método. Basicamente, essa ideologia é o caminho para se tornar bom em algo, não tendo apenas o foco na prática como fundamento.

Fazer coisas que sabemos que fazemos bem é agradável, e é exatamente o oposto do que a prática deliberada propõe… Prática deliberada é sobre dedicar todo os esforços em foco e concentração.

Para aplicar a prática deliberada, você deve:

  1. Ter um planejamento de habilidades a desenvolver (etapa anterior)
  2. Se colocar em situações desconfortáveis e propensas ao aprendizado
  3. Conseguir focar e se concentrar
  4. Obter feedbacks constantes e honestos das habilidades em prática
  5. Melhorar com base nesses feedbacks

Encontre a zona dos caixinhos dourados: É o ponto em que uma tarefa é desafiadora o suficiente para manter o interesse e promover crescimento, mas não tão difícil a ponto de gerar frustração ou desistência. Encontrar esse equilíbrio ajuda a sustentar a motivação e o progresso consistente ao longo do tempo.

5 – TENHA PACIÊNCIA: Não é porque você está seguindo um método que considero muito eficaz para conseguir o trabalho dos sonhos que ele virá rápido. Uma das coisas que você precisa entender é que fazer um bom trabalho dá trabalho e isso leva tempo. Então, antes de tudo, saiba que não vai ser do dia pra noite que você conseguirá ser bom em algo, geralmente demora.

Pablo Picasso está sentado em um café, tranquilo, desenhando em um guardanapo. Quando alguém o reconhece e fica observando.

Ele pega o guardanapo, depois de desenhar e vai em direção ao lixo. A pessoa que estava observando corre e pede o desenho para ela.

Ele diz: “Isso vai custar alguns milhares de dólares”.

A pessoa fica chocada e reclama: “Mas como assim? Você fez isso em dois minutos!”.

Picasso, olha pra ela e responde: “Não, minha querida, isso me levou 60 anos”

Acho que você entendeu a ideia:

O próximo passo é controlar sua carreira a partir desse capital.

Controle sua carreira

O controle, ou autonomia, significa decidir o que, como e quando trabalhar.

RECUSE UMA PROMOÇÃO: Se você parar para pensar, o trabalho que você mais deseja nem sempre vai ser um alto cargo. Pensando bem, o que geralmente buscamos é um equilíbrio entre se sentir bem no trabalho, ser bem remunerado e ter uma boa saúde mental. Nessa lógica, promoções nem sempre entregam esse equilíbrio.

A ideia de construir um alto capital de carreira é que, com esse capital, você vai conseguir negociar condições de trabalho que sejam coerentes com seus objetivos. Capital de carreira compra controle.

AS ARMADILHAS DO CONTROLE: É necessário entender muito bem seu momento de carreira para entender se sua busca por controle é coerente ou não com o seu “poder de compra de controle”. Você deve fugir de duas grandes armadilhas:

  1. Controle sem capital: Se você buscar mais autonomia quando não tiver capital o suficiente para bancar, você não consegue se sustentar no longo prazo na posição. No longo prazo, as pessoas verão que seu valor é menor do que o cargo que você ocupa.
  2. Controle x Cargo: Nem sempre altos cargos entregam autonomia, podendo ser um cenário inverso. Você deve tomar muito cuidado ao confundir posições altas com mais autonomia ou controle em relação a sua vida e carreira — mesmo que entregue mais benefícios.

Na hora de negociar mais controle, você deve:

  1. Ser muito consciente das habilidades que você possui (seu capital de carreira)
  2. Negociar cargos que sejam coerentes com seu potencial
  3. Avaliar se ser promovido é coerente com a autonomia que você busca na sua vida
  4. Ser paciente, focando em construir habilidades primeiro antes de buscar autonomia

Resumo: Autonomia x Promoção

Aspecto Controle (Autonomia) Promoção (Título Mais Alto)
Definição Decidir o que, como e quando trabalhar Aumento de responsabilidade e status
Impacto na Satisfação Aumenta felicidade e engajamento Pode não aumentar autonomia
Requerimento Capital de carreira (habilidades raras) Desempenho e alinhamento organizacional
Riscos Pode ser insustentável sem capital Pode reduzir controle se hierarquia aumentar

Tenha uma missão

Não é algo que você encontra logo de cara, mas algo que emerge do domínio, dando energia e impacto positivo.

A MISSÃO VEM DEPOIS: A maioria dos coaches prega que antes de fazer qualquer coisa você precisa desenvolver um propósito, que gera uma missão. Mas, assim como nossas verdadeiras paixões, a nossa verdadeira missão de vida aparece depois de dedicar muito tempo a uma coisa (nesse caso, a coisa que você escolheu focar ao desenvolver a mentalidade do artesão).

  1. Entenda suas inclinações naturais
  2. Foque em um nicho coerente com elas
  3. Tenha metas e pratique deliberadamente
  4. Construa capital de carreira
  5. Encontre sua verdadeira missão

APOSTE PEQUENO: Todos nós almejamos o grande, buscamos participar de projetos e trabalhos de alta relevância. Porém, estatisticamente, poucos conseguem. Não estou aqui para falar que existe uma fórmula para conseguir, muito pelo contrário: almejar o grande sem dar pequenos passos é uma grande fonte de frustração.

*Possível Adjacente: Ideias inovadoras surgem na vanguarda de um campo, onde estruturas simples levam a complexas. Para chegar lá, você precisa pensar pequeno, focando em um nicho estreito por um longo tempo, o que exige prática deliberada e paciência.*

Você não precisa só começar pequeno, mas precisa dar passos coerentes sua perna. Passos pequenos permitem:

  1. Mais chances de errar
  2. Feedbacks rápidos e direcionados
  3. Recalcular a rota e replanejar
  4. Pivotar

Se você quer desenvolver um projeto paralelo, por exemplo, você pode começar com:

  1. Estudar 1 hora por dia na nova área
  2. Criar um projeto exploratório
  3. Aplicar (aos poucos) os conceitos da área no seu trabalho atual
  4. Focar depois do seu trabalho ou em finais de semana

Um ponto importante: para focar em projetos paralelos utilize a Lei da viabilidade financeira como um norte:

Ela diz que, ao decidir seguir uma busca que introduza mais controle em sua vida profissional, você deve buscar evidências de que as pessoas estão dispostas a pagar por isso. Essa lei ajuda a garantir que sua escolha seja financeiramente viável e reflita o valor que você agrega aos outros, especialmente ao considerar recusar promoções que não aumentam sua autonomia.

MARKETING: Chegando ao ponto onde você já encontrou sua missão depois de dar pequenos passos e agora tendo a possibilidade de participar de grandes coisas, você precisa dedicar-se em alto nível nos projetos que te farão alcançar essa missão. Depois de ter agido com muita calma, agora você precisa de coragem e decisão, sua mensagem precisa chegar no máximo de pessoas.

Vaca Roxa: Trata-se de criar algo tão notavelmente diferente e memorável que se destaca em um mercado saturado, gerando interesse e comentários espontâneos. Isso significa ir além de ser apenas bom, oferecendo uma experiência ou produto excepcional que transforma o marketing em algo natural e viral, como um diferencial que não pode ser ignorado.

A receita de bolo

Para fechar, gostaria de deixar uma síntese, em formato de passo a passo, com todas as coisas que foram abordadas neste artigo.

  1. Escolha um campo: selecione uma área de carreira com boas perspectivas e onde você possa construir habilidades valiosas. Não precisa ser sua paixão; foque em potencial de crescimento e demanda de mercado.
  2. Construa capital de carreira dedique-se à prática deliberada: trabalhe em projetos desafiadores, busque feedback de mentores ou pares, e melhore continuamente.
  3. Avalie seu progresso: periodicamente, avalie se está acumulando capital. Sinais incluem reconhecimento (promoções, elogios), oportunidades especiais e aumento de salário.
  4. Busque controle: com capital acumulado, negocie mais autonomia, como escolher projetos ou definir horários. Pode ser dentro do emprego atual ou iniciando algo próprio.
  5. Procure problemas para resolver: com controle e expertise, explore a fronteira do seu campo. Fique atualizado, identifique problemas e pense em contribuições únicas.
  6. Aposte pequeno: teste ideias com projetos simples, como um blog ou um estudo piloto, para obter feedback rápido.
  7. Encontre sua missão: baseado nos resultados dos projetos e apostas, escolha a missão mais promissora que alinhe com suas habilidades e interesses.
  8. Consiga o trabalho dos sonhos: seja dentro de um negócio, tendo seu próprio negócio ou atuando como autônomo. Você agora tem os ingredientes para o seu trabalho dos sonhos.

Talvez você não siga todos os passos, ou veja que apenas algumas coisas fazem sentido.

Porém, se tem uma mensagem que eu gostaria que você refletisse sobre, é esta: o seu trabalho dos sonhos só virá se você tiver habilidades desenvolvidas o suficiente que farão com que você o conquiste. Como o título do artigo diz: ele não é um presente, é uma recompensa.

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